O aumento assustador do consumo de crack no país pode estar associado à falta de repasse de verbas do governo federal para os centros de recuperação de usuários de drogas e à ausência de estatísticas oficiais sobre o problema. Pelo menos essa é a opinião da maioria dos senadores que participaram, hoje, de uma audiência pública para discutir o avanço e os riscos do consumo da substância.
O senador Flávio Arns (PSDB-PR) destacou que, atualmente, os centros de recuperação de usuários precisam se manter financeiramente com apoio da iniciativa privada ou de verba municipal. “As comunidades terapêuticas recebem 0% de recursos públicos federais”, afirmou. A vice-presidente da Frente Parlamentar de Combate ao Crack, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), reforçou a ideia. “Só as prefeituras fazem sua parte, o ministério [da Saúde] é omisso.”
Segundo o assessor técnico da Coordenação de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, Francisco Cordeiro, atualmente o órgão se baseia em pesquisas da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e de outros institutos, mas há uma investigação do próprio ministério em andamento para identificar o perfil do usuário de crack no país.
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