Enquanto os setores favoráveis à execução do AHE Belo Monte, no rio Xingu, em Altamira, se mantém silentes e deitados em berço explêndido, principalmente depois da emissão da licença ambiental prévia, os agentes públicos e movimentos sociais contrários à obra se movimentam.
Depois da denúncia à Organização das Nações Unidas (ONU) de supostos danos que o projeto causaria ao meio ambiente e a populações indígenas da região, o Ministério Público Federal em Altamira (PA) anunciou, hoje, que vai ajuizar, nesta quinta-feira, mais uma ação civil pública contra a Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A ação pedirá a suspensão da licença prévia concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o cancelamento do leilão da usina, marcado para o próximo dia 20.
O MPF argumenta que houve desrespeito à Constituição Federal e à legislação ambiental. Os procuradores apontam falhas na elaboração dos estudos de viabilidade ambiental da obra, principalmente em relação aos impactos sobre a qualidade da água e a manutenção da biodiversidade e das populações ribeirinhas que vivem na chamada Volta Grande do Xingu, um trecho de 100 quilômetros que será desviado para geração de energia.
“Nesse trecho moram pelo menos 12 mil famílias, inclusive índios da etnia Juruna. É a primeira vez que um empreendimento afeta diretamente terra indígena e não há oitiva direta do Congresso Nacional (segundo o MPF, necessária nesse caso)”, argumentou, hoje, a subprocuradora-geral da República, Sandra Cureau.
O MPF argumenta que houve desrespeito à Constituição Federal e à legislação ambiental. Os procuradores apontam falhas na elaboração dos estudos de viabilidade ambiental da obra, principalmente em relação aos impactos sobre a qualidade da água e a manutenção da biodiversidade e das populações ribeirinhas que vivem na chamada Volta Grande do Xingu, um trecho de 100 quilômetros que será desviado para geração de energia.
“Nesse trecho moram pelo menos 12 mil famílias, inclusive índios da etnia Juruna. É a primeira vez que um empreendimento afeta diretamente terra indígena e não há oitiva direta do Congresso Nacional (segundo o MPF, necessária nesse caso)”, argumentou, hoje, a subprocuradora-geral da República, Sandra Cureau.
Fonte: www. diariodopara.com.br e redação o blog
Um comentário:
Tá na Folha de São Paulo de hoje: Por falta de recursos financeiros, o GP de Atletismo não será mais realizado em Belém.
Mais uma vergonha para o nosso Estado. Já perdemos a Copa e agora também perdemos o atletismo.
O GP, que colocou o Pará no mapa mundial do atletismo e servia para divulgar o Estado internacionalmente e de forma positiva, vinha sendo realizado em Belém desde 2002.
Grandes nomes do atletismo mundial passaram por aqui. Agora, o GP vai para o Rio de Janeiro.
Olha o que diz a matéria da Folha
" O GP Brasil de atletismo deixará de acontecer neste ano em Belém --será disputado no Rio, em 23 de maio. A reportagem apurou que foram motivos financeiros que impediram que a capital paraense organizasse mais uma edição do meeting.
O GP Brasil integra o circuito da Iaaf (a federação internacional de atletismo) que reúne os principais meetings do mundo.
No ano passado, em Belém (que perdeu para Manaus a disputa para ser a sede da Copa de 2014 na região Norte do país), a competição contou com presença de seis campeões olímpicos, quatro deles vencedores nos Jogos de Pequim-2008.
A reportagem tentou contato com a Secretaria de Esportes e Lazer do Pará durante a tarde de ontem. Mas ninguém atendeu os telefonemas e tampouco respondeu o e-mail enviado. "
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