A Agricultura familiar é a principal fonte de sustento de 30 milhões de brasileiros. As principais concentrações estão nas regiões Nordeste (27,61%) e Norte (22,01%). As relações de trabalho nesse meio, no entanto, são precárias e instáveis. Segundo os dados de pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), intitulada “PNAD 2008: setor rural”, divulgada ontem, 43% da população ocupada em tais condições não é remunerada pela sua atividade.
Em cerca de três quartos dos domicílios, onde vivem aproximadamente 80% de toda a população residente em áreas rurais, a renda domiciliar per capita é inferior ou igual a um salário mínimo, segundo o valor vigente em 2008. Na área urbana, essa faixa de renda abrangia 46,35% dos domicílios.
Segundo o estudo, mais da metade dos trabalhadores agrícolas estão fora de qualquer relação de assalariamento. Pelo menos 43% dos trabalhadores consultados responderam que não tinham rendimento na época do levantamento e 25% ganhava até um salário mínimo.
O estudo mostra a clara desigualdade entre as regiões do país. A região Sul tem a maior renda média mensal, com R$ 633,00. Na região nordeste, onde é maior a proporção de pessoas vivendo em áreas rurais, o valor é de R$ 296,00. Na região Norte este rendimento médio é de R$ 493,00.
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