Nenhum dos revoltados tem coragem de falar ao pároco de São Francisco de Assis, em Monte Alegre, de sua insatisfação com as mudanças (pra pior) impostas pela paróquia para as festividades ao padroeiro local. E a mais absurda de todas é, com certeza, a liberação do palco para a programação cultural somente às 23h30.
Nos anos anteriores, as bandas musicais e artistas iniciavam as apresentações em torno das 21h, logo após o tradicional leilão de pequenas doações que os fiéis faziam à paróquia, evento este que não demorava mais que uma hora, iniciando-se logo após a missa.
Neste ano, com as imposições do pároco e coordenação da festa, um tempo de mais de uma hora e meia é usado unicamente para "encher linguiça" com improvisações do animador de palco, que pouco consegue animar, e a execução eletrônica de músicas religiosas.
Somente aqueles com altíssimo fervor religioso - que devem caber em uma kombi, assim como a torcida do Fluminense - devem ter gostado das mudanças. Revoltada, a maioria (que se impõe silêncio obsequioso, pelo menos frente ao pároco e as beatas da coordenação), prefere ironizar dizendo que o nosso Monte não é mais Alegre: ele agora seria um "Monte Triste".
A se ver pelo movimento de pessoas na Praça da Matriz até que se inicie a programação cultural, eles têm toda a razão do mundo. Os barraqueiros estão "p... da vida", mas preferem não comentar. O que comentam é que lucro, se houver, não terá valido pelo enorme trabalho e pelo sono das noites de trabalho.
No próximos anos, a Prefeitura Municipal, responsável pela programação cultural da festa, terá que rever o acordo feito com a paróquia.
E que volte a Alegria ao nosso Monte e ao nosso arraial! E vivas a São Francisco de Assis!!!!
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