Como Dilma Roussef não é como foi Romário, que não precisava treinar pra jogar, ela tratou de ensaiar, hoje, em Brasília, para os prováveis debates que terá com a senadora Marina Silva, virtual candidata do PV à presidência da República, sobre questões ambientais.
O discurso foi em um evento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Itamaraty, quando ela trocou a leitura fria de números de uma tela de Power Point por um discurso exaltado, cheio de expressões e gestos, em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida.
Ao anunciar obras de saneamento básico em sete Estados, no valor total de R$ 4,5 bilhões, Dilma chegou a analisar a ocupação desordenada das cidades ao longo da história para defender a importância dos rios. "Respeitar os mananciais é respeitar o meio ambiente", disse. "Respeitar os rios e as bacias é algo fundamental."
Ela disse ainda que o governo Lula demonstra preocupação com os ecossistemas e a saúde da população ao investir em saneamento básico. "Nosso País tinha um nível de tratamento de água e de esgoto primitivo, do século 19", afirmou. "Esse projeto (PAC do Saneamento) é um respeito às águas do País."
Como treino oportunista, até que valeu, mas alguém precisa avisar à "dama de ferro" tupininquim que trreino é treino, jogo é jogo. Nem todos que treinam conseguem vaga no time, ainda mais agora que o deputado federal Antonio Palocci (PT/SP) foi inocentado pelo STF da acusação de quebra do sigilo bancário de um caseiro, em Brasília.
Sem histórico de envergadura no PT, o cacife de Dilma é liliputiano na frente de Palocci. Mas, como o monocrático Lula é quem tudo decide e manda no PT, ela ainda tem chance.
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