Para um país que depende enormemente do fornecimento externo, o anúncio do Ministério da Agricultura, na semana passada, é dos mais alvissareiros, ainda que sem muitos detalhes.
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, anunciou que o Brasil possui a terceira maior jazida de potássio do mundo, atrás apenas de Canadá e Rússia. A reserva se estende ao longo do rio Amazonas, no Pará.
Além disso, há indícios de outras duas próximas à área de mineração onde a Vale já extrai o insumo. A expectativa do governo é que a exploração destas últimas eleve a produção dos 9% para 25% da necessidade de consumo interno. Em 2008, os produtores importaram 91% do cloreto de potássio consumido, gastando US$ 5 bilhões.
A informação foi passada ao ministro pela empresa Falcon, uma multinacional do ramo da mineração. Stephanes afirmou que esse produto é estratégico, porque a produção mundial está concentrada em apenas quatro países e é controlada por apenas três empresas multinacionais. O ministro fez essa revelação na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
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