quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O HINO À IMBELICIDADE E O MONUMENTO AO CINISMO

Lula e Raul Castro, em Havana: mais um episódio desastrado do nosso presidente

Na coluna do jornalista Augusto Nunes, no site Veja On Line de hoje, com o título acima:

Para fingir que não soube do pedido de socorro emitido por 42 presos políticos cubanos, o presidente Lula compôs um hino à imbecilidade. “As pessoas precisam parar com esse hábito de fazer cartas, guardarem para si e depois dizerem que mandaram para os outros”, começou. Como se o texto não tivesse sido reproduzido por todos os jornais do país. “Quando uma pessoa manda uma carta para um presidente, no mínimo, só pode dizer que o presidente a recebeu se protocolar a carta”, concluiu. Como se a ditadura dos irmãos amigos se dispusesse a fretar um avião para depositar na Praça dos Três Poderes um dos signatários do documento.

Para culpar o preso político Orlando Zapata Tamayo pela própria morte, Lula ergueu um monumento ao cinismo. “Temos de lamentar, como ser humano, sobre alguém que morreu porque decidiu fazer greve de fome”, começou. Como se Zapata tivesse permanecido 85 dias sem se alimentar para dedicar-se ao ofício de faquir depois da libertação. “Vocês sabem que sou contra, porque fiz greve de fome”, concluiu. Como se merecesse tal qualificação o anedótico jejum que simulou durante a paralisação dos metalúrgicos do ABC entre abril e maio de 1980.

Para ler mais, http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-hino-a-imbecilidade-e-o-monumento-ao-cinismo/

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