O Governo do Pará pretende alterar os limites da Estação Ecológica Grão Pará, na Calha Norte do Rio Amazonas, para atender aos pedidos da Mineradora Rio Tinto, que alega ter descoberto na região uma das maiores reservas de bauxita do mundo. A empresa vinha pesquisando a área a mais de três anos, quando, no final de 2006, o então governador Simão Jatene (PSDB) criou uma mega estação ecológica, abrangendo a área de pesquisa e engessando a província mineral. Desde então, a Rio Tinto vem fazendo gestão junto ao governo para alterar os limites da reserva.
Fontes do governo informaram que já existe uma disposição da própria governadora Ana Júlia em alterar os limites da reserva ambiental, mas o assunto vem sendo mantido sob sigilo devido à polemicidade do tema. Diversas Organizações Não Governamentais (ONGs) que participaram dos estudos que culminaram na criação das unidades de conservação na região são contrárias à revisão dos limites. Por isso o assunto vem sendo tratado confidencialmente tanto pelo governo como pela mineradora, que evita dar qualquer declaração sobre o assunto.
No entanto, a reportagem obteve a informação de que a Rio Tinto tem um negociador direto com o governo. Um diretor da empresa vem se reunindo constantemente com representantes do governo, especialmente da Secretaria de Meio Ambiente e do núcleo central do governo. Estas reuniões secretas servem para definir formas de atuação conjunta para justificar a revisão dos limites da reserva ambiental.
Foi nestas reuniões que ficou definido, por exemplo, a participação da Rio Tinto no grupo de entidades que realizou os estudos para o zoneamento da região e a destinação das unidades de conservação. A participação da empresa foi omitida pelo governo e a Rio Tinto nunca deu qualquer informação sobre ações neste sentido, mas ofereceu estrutura física e soluções de logística e transporte para que os estudos fossem realizados.
Para ler mais, www.ecoamazonia.com.br
Fontes do governo informaram que já existe uma disposição da própria governadora Ana Júlia em alterar os limites da reserva ambiental, mas o assunto vem sendo mantido sob sigilo devido à polemicidade do tema. Diversas Organizações Não Governamentais (ONGs) que participaram dos estudos que culminaram na criação das unidades de conservação na região são contrárias à revisão dos limites. Por isso o assunto vem sendo tratado confidencialmente tanto pelo governo como pela mineradora, que evita dar qualquer declaração sobre o assunto.
No entanto, a reportagem obteve a informação de que a Rio Tinto tem um negociador direto com o governo. Um diretor da empresa vem se reunindo constantemente com representantes do governo, especialmente da Secretaria de Meio Ambiente e do núcleo central do governo. Estas reuniões secretas servem para definir formas de atuação conjunta para justificar a revisão dos limites da reserva ambiental.
Foi nestas reuniões que ficou definido, por exemplo, a participação da Rio Tinto no grupo de entidades que realizou os estudos para o zoneamento da região e a destinação das unidades de conservação. A participação da empresa foi omitida pelo governo e a Rio Tinto nunca deu qualquer informação sobre ações neste sentido, mas ofereceu estrutura física e soluções de logística e transporte para que os estudos fossem realizados.
Para ler mais, www.ecoamazonia.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário