De acordo com o deputado Ítalo Mácola (PSDB), mais de 600 famílias ribeirinhas que vivem às margens dos rios de Igarapé-miri foram enganadas no contrato assinado visando a construção de suas casas próprias. Os contratos assinados através do INCRA e do Ministério do Desenvolvimento Agrário, para a construção das casas, obrigavam a utilização de madeira de lei, mas foi empregada a madeira branca.
O resultado: com menos de um ano e meio as casas estão caindo, levando pânico a mais de duas mil pessoas ali residentes. A denúncia foi apresentada na sessão de hoje da Assembléia Legislativa do Estado (Alepa). O parlamentar se disse “horrorizado com o relato que me passaram pessoas tão angustiadas, assustado com o que eu vi e me comprometi em trazer este grave problema para esta Casa”.
A denúncia do deputado motivou a convocação, em regime de urgência, de uma Sessão Especial, com a presença do Ministério Público, que receberá o teor das denúncias contendo o clamor dos moradores, antes da Sessão.
Em Monte Alegre, em 2001, o Incra fez coisa bem parecida: contratou a construção de casas em alvenaria para famílias assentadas no PA Campos Popó. Um ano depois, as casas começaram a ruir.
Fonte: Diário do Pará e redação do blog
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