Não fará aniversário de dois anos e cinco meses a relação entre o PT e o PMDB no governo do Estado.
Depois do deputado Parcifal Pontes declarar, na semana passada, que a titular da Sespa, médica Laura Rossetti, não faz parte da cota do PMDB no governo e depois da renúncia coletiva da diretoria do Hospital Ophir Loyola, ontem, também o diretor do Detran, Lívio Nascimento, anunciou sua saída do governo.
Hoje de manhã, a expectativa era que o deputado licenciado Chicão, titular da Secretaria Estadual de Obras Públicas, também entregasse o cargo. Mas, pelo menos até agora, isso não ocorreu.
O bisturi político que faz desmilinguir por inanição financeira os órgãos entregues parcialmente ao PMDB agora abre chagas na relação com o PT. Tem gente que garante que sutura nenhuma dá jeito - até porque tudo indica que o PMDB quer a separação de corpos nessa relação siamesa que só serviu, de concreto, para eleger Ana Júlia.
O partido, que não teve o quinhão que lhe foi prometido sob o calor eleitoral do segundo turno de 2006, começa a sentir as consequências negativas do desastre administrativo do governo petista. E prepara sua saída.
Os próximos dias serão marcados por novos fatos.
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