Jader será candidato ao governo do Estado. Nada de Câmara Federal ou Senado. O que Barbalhão quer, mesmo, é voltar ao comando maior do Pará. A decisão está tomada, mas o anúncio não será feito agora.
É o que garantem fontes que desfrutam do convívio diário e da confiança política do presidente do PMDB paraense. Segundo eles, uma série de pesquisas feitas em Belém confirma que a tradicional rejeição dos eleitores da capital Jader reduziu-se consideravelmente, a ponto de ele já aparecer na frente nas simulaçoes para governador. No interior, ele estaria planando em ar de brigadeiro.
Nestas sondagens, Jader apareceria seguido de Priante (PMDB), Jatene (PSDB) e, com percentual de um dígito, a governadora Ana Júlia (PT), nessa ordem. Jader e Priante somariam, juntos, mais de 40% das intenções de voto.
As mesmas fontes garantem que o palanque de Dilma Rouseff no Pará seria o mesmo de Jader, jamais o de Ana Júlia, que aparece mal não apenas nas intenções de voto, mas também na avaliação do seu governo - e isso não é segredo para ninguém. A escolha pelo palanque seria uma decisão do próprio presidente Lula.
É aguardar pra ver. Se se confirmarem as informações, será um fim melancólico para uma mulher de qualidades inegáveis, demonstradas em eleições vitoriosas para vereadora, vice-prefeita, senadora e governadora, mas incapaz de superar, ou evitar, erros anacrônicos de um mandato que prometeu muito, gerou muitas esperanças, mas cumpriu e realizou pouco, muito pouco. Colheria os frutos desses erros.
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