Uma das tantas perguntas que não querem calar: com todos os males que José Sarney (PMDB/AP) causa ao PT e ao governo Lula, por que estes insistem tanto na defesa do presidente do Senado?
É por causa de tamanho constrangimento e decepção que o senador Flávio Arns (PT) anunciou, ontem, após sessão da Comissão de Ética do Senado, que vai abandonar o partido.
O líder Aloízio Mercadante (SP) e a líder do governo Ideli Salvatti anunciaram que vão abandonar as funções que ainda ocupam naquela Casa em defesa do governo Lula. A senadora Marina Silva foi outra a abandonar o barco, ontem.
O que será que existe embaixo do tapete da sala da presidência do Senado que causa tamanha indignação e desconforto a esses petistas? Que acordos secretos foram firmados entre Lula e Sarney e sua quadrilha a ponto de o presidente da República do Brasil se sujeitar às chantagens impostas pelo imperador da terra dos marimbondos de fogo?
Como disse William Shakespeare, na peça Hamlet: "Há algo de podre no reino da Dinamarca!"
No caso de Sarney e Lula, as traições a que se refere a frase de Hamlet dizem respeito à negação da história do partido e do póprio Lula. Quanto aos assassinatos do enredo criado pelo dramaturgo inglês, a ética e a decência foram as primeiras a sucumbir diante dos acordos secretos.
Recorrer a quem? Só nos retam os cidadãos eleitores.
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