A Associação dos Amigos e Filhos de Almeirim está com pendências junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) por causa de irregularidades na prestação de contas de recursos que recebeu, em 2005, da Assembléia Legislativa do Pará (Alepa). Mas isso não a impediu de receber mais dinheiro público. Desta vez foi a Ação Social Integrada do Palácio de Governo (Asipag) que repassou R$ 100 mil à entidade, através do convênio 391/2008.
E isso pode? Pode, desde que o processo em questão não tenha sido julgado pelo TCE e a prestação de contas rejeitada. O melhor não seria impedir novos convênios para entidades que tenham pendências em prestações de contas de convênios anteriores? Isso é um incentivo à farra com dinheiro público. Como todos sabemos, o vício do cachimbo deixa a boca torta.
O extrato do termo aditivo que prorrogou a vigência do convênio foi publicado, hoje, no Diário Oficial do Estado, mas este não informa o objeto do convênio. Ou seja, como e em que vai ser aplicado o dinheiro.
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