quinta-feira, 19 de março de 2009

CIENTISTA ANUNCIA CATÁSTROFE MUNDIAL PARA 2030

Armagedon ambiental em 2030?

Se não bastassem os alertas cataclismáticos do programa da ONU para o meio ambiente (Pnuma) – falta de água generalizada na África, Ásia e Europa até 2025 – o cientista britânico John Beddington joga mais gasolina no fogaréu que esquenta as previsões de chegada do “armagedom” ambiental. E, segundo ele, este começa em 2030.
Nesse muito próximo ano, a população mundial será de cerca de 8,3 bilhões de pessoas, a demanda por alimentos e energia deverá crescer em 50% e, por água potável, em 30%, principalmente na África, Ásia e Europa até 2025.
A somatória desses fatores, acrescida das mudanças climáticas, poderá provocar uma "catástrofe" em 2030, “algo muito mais poderoso”.
"Não vai haver um colapso total, mas as coisas vão começar a ficar realmente preocupantes se não combatermos esses problemas", afirma Beddington.
A questão da segurança alimentar e energia entrou no topo da agenda política no ano passado, durante a alta do preço do petróleo e de commodities.
Para Beddington, a melhoria global da produtividade agrícola é uma forma de combater o problema. Hoje, cerca de 30% a 40% de toda a produção se perdem, antes da colheita, por causa de pragas e doenças. E os alimentos transgênicos podem, segundo ele, ser parte da solução.
De acordo com o cientista, também são essenciais as melhorias na estocagem de água e fontes de energia mais limpas.

Fonte: BBC Brasil


ALARMISMO OU ESTRATÉGIA MALDOSA?
Na Europa, são comuns as camapnhas contra o desenvolvimento da Amazônia.

Na disputa de informação entre ecoloucos, ambientalistas sérios, grandes grupos econômicos e nações poderosas, milhares de informações cruzam e se chocam diante de nossos olhos todos as horas, causando mais confusão do que esclarecimentos.
Para evitar isso, é preciso compará-las, separar o joio do trigo e adotar aquelas que, apocalipses à parte, apontam a necessidade de adotarmos atitudes positivas de conservação da natureza, de preservação das espécies – inclusive de nós, humanos – e de construção de um mundo melhor para todos.
Há muito alarmismo e preconceito disfarçados de intenções aparentemente sérias de salvação do planeta. Nos Estados Unidos, há escolas que usam mapas do mundo onde a Amazônia aparece desligada do território brasileiro e de outros países amazônicos: ela seria patrimônio da Humanidade, pois seríamos incompetentes para dela cuidar – e há políticos de lá que defendem abertamente essa tese.
Na Europa, líderes políticos e dirigentes de ONG’s locais denunciam que o ferro, a bauxita e outras comodites minerais aqui produzidas estão manchadas pelo desmatamento e pelas queimadas da Amazônia, pela vergonha do trabalho escravo e pelo sangue de mártires que tombaram na luta contra a destruição da floresta. Mas são campanhas que vão além, muito além, das preocupações puramente ambientais.
Esta imensa região deveria, na defesa que fazem, continuar como “o pulmão do mundo”, destinada a consumir os gases do aquecimento global produzidos pelo desenvolvimento deles e a gerar oxigênio para o bem-estar deles.
Até mesmo sindicatos e entidades gerais de trabalhadores participam dessas campanhas, mais preocupados, na verdade, em preservar os empregos dos trabalhadores de lá, em detrimento de qualquer esforço que nos leve ao nosso desenvolvimento aqui.
Para eles, a floresta e os animais “bichos” são mais importantes que o “bicho” homem que vive aqui.
Essa é uma discussão que vai longe e que precisa da participação de todos – contra ou a favor dos alarmistas e ecoloucos ou dos ambientalistas sensatos e sérios.

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