Uma montanha formada por automóveis, armas, computadores e outros bens apreendidos em função de ações judiciais alcançam um valor em torno de R$ 1 bilhão, de acordo com dados constantes do Sistema Nacional de Bens Apreendidos (SNBA), instituído pelo Conselho Nacional de Justiça.
O sistema foi criado para coordenar os registros desses bens, que abarrotam os depósitos judiciais, em razão de processos relativos a casos de roubo, estelionato e tráfico de drogas, em sua maioria. Resumo do último balanço do SNBA, divulgado pelo CNJ, aponta que os bens apreendidos pela Justiça Federal equivalem a R$ 793,1 milhões. Já na Justiça estadual as apreensões somam R$ 207,6 milhões.
No total, a Justiça Federal armazenou 38,6 milhões de produtos e bens e a Justiça estadual 4,4 milhões. Os dados enviados ao CNJ pela Justiça estadual dão conta da apreensão de 15 mil veículos, 642 mil computadores e componentes, além de 665 mil armas e acessórios. Na Justiça Federal, estão retidos 1,3 milhão de computadores e acessórios, 1,1 milhão de aparelhos eletrônicos, 195 embarcações, 4 mil veículos e 92 mil animais.
Bem que o CNJ poderia agilizar - um mutirão judicial viria em boa hora - justamente os processos relativos a esse enorme patrimônio e poder doá-lo a entidades civis idôneas e prefeituras de parcos recursos para ser aproveitado em projetos voltados à população carente - menos as armas, claro.
Os 642 mil computadores e componentes, se bem utilizados, gerariam inclusão digital a milhares de crianças e adolescentes.
Fonte: www.terra.com.br e redação do blog
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