A discussão sobre sacolas plásticas, que está ganhando força no Brasil a cada dia, faz parte de uma mudança de hábitos no mundo todo. Preocupados com a saúde do planeta, das pessoas e com o propósito de evitar os milhares e milhares de problemas ambientais que as sacolas causam, vários países baniram ou passaram a cobrar por elas.
A China, que sustentava a assustadora marca de 3 bilhões de unidades por dia, resolveu abolir, no ano passado, não apenas as sacolas, mas também o uso, a produção e a distribuição do plástico ultrafino (0,025 mm de espessura) normalmente usado para embalar frutas e verduras. A Índia também estabeleceu o banimento total.
A Irlanda, que estabeleceu cobrança pelas sacolas descartáveis, em 2002, já registrou mudança de comportamento de seus consumidores. Segundo o MMA - Ministério do Meio Ambiente, houve queda na distribuição de 97,5% das sacolinhas. A verba é destinada a ações ambientais.
São Francisco, na Califórnia, além de proibir as sacolas de plástico em grandes supermercados e farmácias, criou os coletores verdes para descarte de lixo orgânicos e o azul para recicláveis, que dispensa o uso de sacolas. Os orgânicos só podem ser descartados em jornal ou em sacolas biodegradáveis certificadas. Em alguns locais, a própria prefeitura distribui sacolas comprovadamente compostáveis. Cada morador tem direito a dois sacos de lixo pela prefeitura.
No Brasil, o ideal seria que a política de abolição das sacolas viesse acompanhada de uma estratégia para acondicionar o lixo, já que esse é o principal uso dos saquinhos depois que são levados para casa. Enquanto isso não acontece, continuamos apenas reduzindo o uso. Para você, qual seria uma boa solução?
Fonte: www.planetasustentavel.com.br
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