Todos já sabiam que o MST tinha, até um passado recente, como seu objetivo principal a reforma agrária, que adotou as invasões de propriedades como principal estratégia para esse fim, que, no governo Lula, passou a receber milhões e milhões de reais dos cofres públicos através de entidades testa de ferro.
Mas, nos últimos tempos, desde que adotou abertamente a delinquência, o MST acumula uma série de acusações, inclusive de assassinato, mas se esconde atrás do escudo de "movimento social". Um dos mais escandalosos foi a invasão de uma fazenda da Cutrale, no interior de São Paulo, em outubro do ano passado, por 250 famílias arregimentadas pelo MST.
Confirmando o que já se dizia antes, inclusive neste blog, a Polícia Civil de São Paulo divulgou, ontem, imagens gravadas momentos antes daquela invasão, na quais um dos líderes do movimento orienta os militantes a simplesmente causar prejuízos à empresa. E foi o que aconteceu: puro vandalismo. As imagens foram fartamente divulgadas pela redes de TV.
Foram 12 mil pés de laranjeiras destruídos, roubo de toneladas de adubos e fertilizantes, de peças de caminhões, tratores e outras máquinas, vários deles totalmente destruídos. O prejuízo foi superior a R$ 1,3 milhão
Anteontem, a polícia fez as primeirs prisões dos responsáveis pela invasão, entre eles, o ex-prefeito da cidade de Iaras, Edilson Granjeiro Xavier, presidente municipal do PT, e a mulher de Miguel Serpa, a vereadora Rosemeire de Almeida Serpa, também do PT, um dos coordenadores do MST no Oeste Paulista. A polícia encontrou na casa do ex-prefeito parte do material roubado da fazenda.
Estado Democrático de Direito é isso, ainda que o MST não queira reconhecê-lo.
Também na terça-feira, em Porto Alegre, no Fórum Social Mundial, o coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, anunciou que o movimento vai parar com as invasões. Ele certamente já sabia da divulgação das imagens e dos seus efeitos negativos junto à sociedade e, claro, é ano de eleição: novas invasões e a clara vinculação do MST ao PT poderia prejudicar a imagem da "companheira" Dilma Roussef.
Mas a partir de outubro tudo recomeça, especialmente se o sucessor de Lula não for Dilma.
Proprietários rurais, tremei!
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