A Executiva Nacional do PMDB se reúne, na tarde de hoje, para definir o dia do encontro que elegerá o novo Diretório Nacional.
A antecipação da data, marcada inicialmente para 6 de março, tem sido defendida por lideranças próximas ao presidente da Câmara, Michel Temer (SP), também presidente licenciado do partido. A intenção é reconduzir Temer à presidência do PMDB e ainda firmar seu nome como vice na chapa a ser formada com o PT para as eleições presidenciais de outubro.
No entanto, há no partido quem defenda a convenção para março. O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique, chegou a ameaçar recorrer à Justiça contra a antecipação. A decisão oficial sairá da reunião da Executiva marcada para hoje, às 15h.
Luiz Henrique faz parte da ala contrária à aliança com o PT em torno na candidatura da ministra da casa Civil, Dilma Rousseff, para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desse grupo também faz parte o presidente do PMDB paulista, Orestes Quércia, que defende a aliança do partido com os tucanos para eleger o governador de São Paulo, José Serra. Há ainda quem defenda uma candidatura encabeçada pelo PMDB, como é o caso do senador Pedro Simon (RS)
Quércia afirma contabilizar apoio dos dirigentes do PMDB de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Acre para a manutenção da convenção em março.
E agora, Lula? Qual o plano B, se melar a aliança com o PMDB?
Fonte: Agência Brasil e redação do blog
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