Deu em nada a viagem do ministro de Relações Institucionais do governo Lula, Alexandre Padilha, escalado para vir a Belém e tentar pacificar as relações entre o PT e PMDB no Estado, com vista às eleições de outubro próximo. Ele conversou sobre o assunto em jantar com a governadora Ana Júlia Carepa, no sábado à noite.
“Gosto muito do Pará e dos políticos do PT e do PMDB do Pará e sempre que venho aqui falo com eles”, desconversou Padilha, ao ser indagado sobre a missão de pacificar os ainda aliados paraenses. Mas admitiu que reforçou à governadora a posição do Palácio do Planalto de garantir no Estado a reedição da aliança nacional entre petistas e peemedebistas.
“O Pará é estratégico para nós porque é governado por uma petista e tem lideranças de peso no cenário nacional como o deputado federal Jader Barbalho”, disse. Padilha afirmou que, apesar dos sinais de que o rompimento está cada vez mais próximo, ainda acredita na aliança. “O fundamental é sentar para conversar. PT e PMDB são partidos maduros o bastante para terem a compreensão da importância dessa aliança para ganharmos a eleição”, afirmou, falando para inglês ouvir.
Enquanto o PT agoniza no esforço de seduzir o PMDB a manter uma aliança que não mais existe, o PSDB amplia parceria eleitoral na busca de resultado positivo nas eleições de outubro. A nova conquista foi a adesão do PPS ao projeto rumo ao governo do Estado.
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