O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, criticou, hoje, o conteúdo do texto base da II Conferência Nacional de Cultura, que contém críticas à mídia, como revelou hoje o jornal Estado de São Paulo. Britto diz que o governo confunde a concentração de grandes empresas jornalísticas nas mãos de grupos econômicos com monopólio. E afirma que o governo não pode interferir na liberdade dos meios de comunicação de informar a sociedade.
"A liberdade de opinião jornalística, ainda que se discorde dessa opinião, é um direito fundamental. O Estado deve fomentar essa liberdade e não restringi-la", argumenta.
As críticas aos meios de comunicação e as propostas de intervenção na mídia têm sido corriqueiras desde o final do ano passado. Primeiro foi a Conferência Nacional de Comunicação, que propôs, por exemplo, auditorias feitas pelo poder público nas empresas de comunicação. Depois, o Plano Nacional de Direitos Humanos propôs a cassação de concessões para as empresas que, a critério do governo, violassem direitos humanos. As novas críticas, programadas para a 2ª Conferência Nacional de Cultura, em março, parecem não surpreender mais os críticos.
Fonte: Agência Estado
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