Os chanceleres que participam da 39ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), realizado em Honduras, chegaram, nesta quarta-feira, a um acordo histórico para revogar a suspensão de Cuba, que começou há 47 anos.
Mesmo com a decisão já tomada, o acordo estabelece mecanismos para o retorno de Cuba - incluindo a concordância do país de cumprir as convenções da OEA sobre direitos humanos e outras assuntos.
"A Guerra Fria terminou neste dia em San Pedro Sula," disse o presidente hondurenho Manuel Zelaya, imediatamente após o anúncio, referindo-se à cidade de seu país na qual o encontro de ministros está sendo realizado.
O governo americano, que foi representado no encontro nesta terça-feira pela secretária de Estado, Hillary Clinton, defendia que o retorno de Cuba à organização fosse condicionado a avanços do regime cubano no aumento das liberdades civis e políticas para atender aos critérios democráticos da OEA.
Nos últimos anos, todos os países do hemisfério restabeleceram relações com a ilha, com exceção dos EUA, que ainda mantêm um embargo econômico ao regime cubano.
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