O presidente Lula afirmava, de forma insistente, que não pensava em terceiro mandato. Até dava como assunto vencido, fora da pauta do governo e dele.
Mas bastou a apresentação da PEC (projeto de emenda à Constituição) que permite a re-reeleição para que as opiniões comecem a mudar. Ele mesmo, Lula, já fez comparação dos terceiros mandatos de alguns presidentes sulamericanos às sucessivas eleições de primeiros ministros de democracias européias – ainda que esquecendo que estes podem ser defenestrados do cargo a qualquer tempo.
O presidente do STF já se manifestou contrário à intenção golpista comandada pelo PT. Outros ministros já fizeram o mesmo. A maioria dos brasileiros ouvidos em pequisas publicadas nos últimos meses também repudia o terceiro mandato. Mas o governo parece decidido a replicar em terras brasileiras o péssimo exemplo de Hugo Chaves e Evo Morales, lamentavelmente citados por alguns petistas como exemplo de democracias plenas.
A PEC do terceiro mandato foi apresentado com 176 assinaturas de deputados de praticamente todos os partidos, inclusive da oposição. O PT e o PMDB lideram, claro, as assinaturas.
Do Pará, assinaram a PEC os deputados Asdrúbal Bentes, (PMDB), Bel Mesquita (PMDB), Giovanni Queiroz (PDT), Paulo Rocha (PT) e Zequinha Marinho (PMDB).
A relação dos deputados que apóiam o terceiro mandato para o Lula está no link http://www1.folha.uol.com.br/
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