LULA: STALINISMO SEM STALIN
Escrevi certa vez que se a morte de Stalin representou um alivio para a humanidade, o stalinismo, por sua vez, como modo de conduzir a “construção do socialismo”, nunca esteve tão atuante. Em substância, as suas características fundamentais permanecem tão vivas quanto antes, especialmente na América Latina.
De fato, se, de um lado, pode-se conjeturar que o terror em massa, uma das componentes do stalinismo, não se apresenta hoje de forma tão ostensiva quanto nos anos 1930/40, auge da aura stalinista, por outro, é inquestionável que alguns dos seus elementos constitutivos básicos, como, por exemplo, a tomada do poder pelo partido único, continua tão presente quanto antes.
Nem é preciso mencionar os casos da China, Cuba, Vietnã ou Coréia do Norte, ditaduras comunistas convictas. Basta dar uma olhada em torno do que ocorre hoje na nova composição de poder na América Latina. Neste espaço sombrio, por trás do crescente aparelhamento do Estado acionado pelos partidos de vocação totalitária (“hegemônica”, na firula gramsciana), perfilam-se intactos os ditames da “doutrina” marxista, enraizados na visão maniqueísta do “desenvolvimento da história” como processo de luta de classe, tendo por pressuposto lógico, para chegar ao socialismo, a expansão do Estado Forte, obsessivamente evocado pelo “companheiro” Lula da Silva, o “Guia genial da raça”.
Para ler todo o texto: http://arquivoetc.blogspot.com/2009/06/lula-stalinismo-sem-stalin.html
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