Como na versão ampacada do governo federal, lançado com o intuito eleitoral (parcialmente bem sucedido) de promover a "mãe" Dilma Roussef, a edição papa chibé vai anunciar um monte de bilhões de reais em investimentos e, claro, Ana Júlia, como a supermãe deste fictício PAC.
O objetivo é ampla, pura, geral e irrestritamente eleitoreiro. Será um esforço hercúleo de marketing para tentar tirar Ana Júlia do fundo da lameira fétida de corrupção e fraudes em que ela deixou jogar a si mesma e seu decepcionante governo.
Qual a chance de sucesso deste PAC? Certamente que nenhum, mesmo na hipotética e quase impossível reeleição de Ana Júlia. Planejamento não é o forte do governo petista. E as provas disso são abundantes, mas certamente que o Planejamento Territorial Participativo (PTP) é o seu exemplo mais desastroso (já falei disso aqui no blog).
Lembra daquela parte que coube ao governo para livre aplicação do empréstimo de R$ 366 milhões junto ao Bndes? Vão torrar parte desse dinheiro na divulgação do PAC papa chibé, no esforço igualmente hercúleo de convencer a população do Pará de que haverá R$ 109 bilhões para serem investidos no Pará, nos próximos quatro anos (2011 - 2014), em saúde, educação, segurança e obras de infraestrutura para o desenvolvimento estadual. Se Ana Júlia for reeleita, tá claro? Se não, será o caos!
Os marqueteiros militantes e angajados já devem estar com as mangas arregaçadas para essa missão impossível, mas certamente que bem remunerada.
Seria cômico, se não fosse trágico, especialmente porque dinheiro público estará sendo torrado.
Tudo isso é triste e revoltante. O PT no poder conseguiu fazer pior, muito pior, do que aquilo que tanto criticou em seus adversários.
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