Estamos, hoje, há uma semana trabalhando pra nós mesmos. Explica-se: até o dia 28 de maio passado, trabalhamos exclusivamente para pagar impostos aos governos federal, estaduais e municipais. Foram 148 dias trabalhando para encher os bolsos do governo, que nos oferece serviços de educação, saúde e de segurança pública típicos de países africanos. Ou seja, 40,5% de nosso trabalho anual são surrupiados pelo governo.
Não é de hoje, claro, que o governo cobra de nós impostos de Primeiro Mundo e nos trata como cidadãos de Terceiro Mundo. Mas, hoje, "como nunca na história deste país", o assalto oficial nos arranca dinheiro em valores "nunca dantes vistos".
No início da década de 90, trabalhávamos 90 dias para o governo. Dez anos depois, eram 130 anos. Hoje, no país das maravilhas criado pelo lulismo, somos escravos integralmente por longos 148 dias. Somos franceses na hora de pagar impostos ao governo e africanos na hora de receber serviços públicos.
O pior é que as maiores vítimas dessa mastodôntica carga tributária são justamente "os companheiros trabalhadores": quem ganha na faixa de até dois salários mínimos desembolsa nada menos que 54% em impostos. Os mais ricos, com renda acima e 30 salários mínimos, pagam apenas 29%.
Não há dúvidas de que este país realmente mudou muito. A direção da seta cada um escolhe ao seu bel prazer. Nos discursos oficiais da "companherada", as setas estão todas pra cima, nas coisas boas, e pra baixo, naquelas pouco recomendadas à publicação.
A campanha política que se aproxima será farta de exemplos.
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