Depois do constringimento da inverdade, no mês de outubro, na Califórgia, ao governador Arnold Schwarzenegger, de que o Pará já teria plantado 200 milhões de árvores, como parte do 1 bilhão pretendido, o governo do Estado resolveu alterar as diretrizes de seu programa de recomposição de áreas alteradas. Assim, passou a contabilizar espécies exóticas, como o eucalipto, para alcançar a meta de um bilhão de árvores plantadas.
O Pará lidera os índices de desmatamento na região e 65% do reflorestamento deverão ser feitos com eucalipto. O programa "1 Bilhão de Árvores para a Amazônia" foi lançado no final de maio passado, em Belém, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas a meta previa apenas árvores nativas, mas agora a coisa mudou. Ao ser lançado, foi considerado o maior programa de reflorestamento e recomposição florestal do mundo, agora pero no mucho.
A meta é atingir uma área de aproximadamente 20 milhões de hectares já alterados com o plantio de 100 mil hectares de espécies nativas por ano até 2013.
Originário da Austrália e Indonésia, o eucalipto foi trazido para o Brasil em 1868 com o objetivo de produzir madeira para alimentar as caldeiras de locomotivas e produzir dormentes, moirões e postes. De acordo com dados da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf), o país tem cerca de 5,5 milhões de hectares plantados com eucalipto. Minas Gerais lidera o plantio, com 28% da área, seguido por São Paulo (22%) e Bahia (15%).
Fonte: www.globo.com.br e redação do blog
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