Fósseis de animais gigantes que viveram há milhares de anos na Amazônia viraram enfeites exóticos em casas de ribeirinhos e de moradores de Eirunepé, no sul do Amazonas.
Os megafósseis, segundo a paleontóloga Rosemery Silveira, existem de forma vasta nesse município, mas a falta de pesquisas para estudar o cenário na localidade e também para orientar os moradores sobre o que isso representa, faz com que muitos desses objetos não tenham a devida importância histórica reconhecida.
“Eles [os moradores] não fazem por maldade. Desconfiam se tratar de um vertebrado por associar os formatos a ossos de animais conhecidos, mas por causa da diferença de tamanho, muitos não sabem mesmo do que se trata”, disse.
De acordo com Rosemery, que também é responsável pelo laboratório de Paleontologia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), são considerados fósseis todo e qualquer vestígio de ser vivo preservado em rocha, ou seja, petrificado, e com idade superior a 11 mil anos. Ela afirmou que as peças já resgatadas no município possuem de 3 a 23 milhões de anos de idade.
Fonte: Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário