Corpo do jornalista Wladimir Herzog, torturado e morto por ordem dos generais da Ditadura Militar que mandou e desmandou no Brasil por 21 anos
A Lei de Acesso à Informação levou o Arquivo Nacional, em Brasília, a liberar consulta a cerca de 5.000 fotografias do acervo do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI) tiradas por agentes da ditadura militar (1964-1985).
Há fotos de centenas de pessoas presas acusadas de subversão e ligação com a luta armada, obrigadas a posar com roupas íntimas; artistas panfletando a favor da Lei da Anistia, em 1979; e eventos religiosos com o bispo d. Hélder Câmara. A maioria nunca havia sido divulgada.
Também há seis fotografias de um arsenal de armas do grupo guerrilheiro VAR-Palmares, ao qual pertenceu a presidente Dilma Rousseff.
Há ainda fotos de corpo inteiro do jornalista Vladimir Herzog (1937-75) anexadas a papéis do Instituto Médico Legal paulista, de 25 de outubro de 1975, o dia de sua morte. Nessas imagens, há marcas da necropsia e de uma mancha escura em seu pescoço.
O jornalista morreu após sofrer torturas no DOI-Codi de SP. Ele foi achado morto, pendurado pelo pescoço, numa cela do DOI-Codi (unidade do Exército), em São Paulo, após tortura. O corpo foi colocado no chão para que as fotos fossem tiradas. O fotógrafo é identificado por "Jorge".
A ditadura divulgou a morte como suicídio, versão questionada desde o início.
Várias imagens documentam ações pela Lei da Anistia. O cantor Milton Nascimento, os atores Sérgio Britto e Osmar Prado e as atrizes Renata Sorrah e Lucélia Santos, segundo identificação no verso, foram fotografados à distância no Rio de Janeiro.
3 comentários:
É meu caro jornalista. Suicídio por enforcamento, o rosto fica congestionado por falta de oxigenação celebral quando do fato e a lingua fica entre os lábios como que saindo da boca. O sulco no pescoço é acentuado e não manchado. Criminoso maior é quem examinou e não viu esses detalhes caracteristíco de suicídio por enforcamento. Crime após crime neste lamentável caso VLADO
No caso da morte de Vladimir Herzog, eu morrerei reconhecendo o assassinato deste brilhante jornalista e tem mais: amaldiçoarei até a décima geração daqueles que continuarão lutando até o último dia de vida pela mentirosíssima versão oficial de suicídio por enforcamento. Esse monstruoso assassinato foi cometido por agentes da repressão que estavam cumprindo ordens do delegado Sérgio Paranhos Fleury, para mim, o mentor-mor dessa covardia.
Harry Shibata examinar corpo ? KKKKKKKKKKKKKKKKKK
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