A greve dos professores das universidades federais já dura 70 dias e os sindicatos que representam a categoria estão divididos em relação à última proposta de reestruturação da carreira apresentada pelo governo. Reitores avaliam que a proposta apresentada pelo governo traz “avanços importantes” e esperam que a greve dos professores termine rapidamente para que comece a negociação com outra categoria da universidade: os técnicos administrativos, em greve desde 11 de junho.
Em Belém, professores da Universidade Federal do Pará (UFPA) rejeitaram a proposta do governo federal, decidiram manter a paralisação e já programam protesto na BR-316, na próxima terça-feira (31).
A nova proposta apresentada pelo governo, na terça-feira passada, ofereceu reajustes que variam entre 25% e 40% para todos os docentes – no plano apresentado anteriormente alguns níveis da carreira receberiam apenas 12%, sem a inflação do período. Além disso, a data para o aumento entrar em vigor foi antecipada do segundo semestre de 2013 para março do ano que vem. Ele será dado de forma parcelada até 2015.
A Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), que representa a maior parte das instituições em greve, rejeitou a proposta. Já a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) considerou que as reivindicações foram atendidas e recomendou que os professores encerrem a paralisação.
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