A madeira foi interceptada antes que recebesse documentos fraudados por policiais e funcionários do Ibama
O Ibama apreendeu, na semana passada, duas balsas carregadas com cerca de 850 m³ de madeira irregular no rio Curuatinga, no oeste do Pará.
A madeira transportada em tora tinha como destino final uma madeireira de Belém. Lá, a carga receberia documentos fraudados que indicariam que o material - de extração ilegal - é um produto regularizado. A ação é conhecida como "esquentar a madeira".
No Brasil, a madeira só pode ser extraida, beneficiada e comercializada se apresentar documentos que comprovem que seguem as determinações de um plano de manejo aprovado pelo Ibama.
As toras apreendidas no Pará foram extraídas das florestas às margens do Curuatinga sem autorização, região onde não há planos de manejo em execução que produzam madeira legal, segundo o analista ambiental Vinicius Costa, que coordenou a ação.
As balsas foram interceptadas antes que a carga recebesse os documentos fraudados por policiais e funcionários do Ibama. Além de perder as embarcações, os responsáveis pelo transporte irregular foram multados em R$ 255 mil.
"O produto florestal receberia guias fraudadas, vindas de um plano de manejo que integra o esquema ilegal de 'esquentamento' de madeira na região ", explica Costa.
As informações são da assessoria de imprensa do Ibama.
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