quarta-feira, 9 de maio de 2012

GURGEL: "OS QUE ME ATACAM SÃO RÉUS, OU PROTETORES DE RÉUS"

Roberto Gurgel: "É compreensível que algumas pessoas ligadas a mensaleiros tenham essa postura de querer atacar o procurador-geral"

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, rebateu, nesta quarta-feira, críticas por não ter pedido abertura de inquérito para investigar as relações do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Segundo o procurador, as críticas foram feitas por "pessoas que estão morrendo de medo do julgamento do mensalão".

Sem citar nomes, Gurgel disse que é compreensível que pessoas "ligadas a mensaleiros" queiram atacá-lo e também atacar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que serão responsáveis por julgar o caso do mensalão. 

"É compreensível que algumas pessoas ligadas a mensaleiros tenham essa postura de querer atacar o procurador-geral - e até atacar ministros do Supremo - com aquela afirmação falsa de que eu estaria investigando quatro ministros do Supremo Tribunal Federal", disse o procurador.

Segundo ele, os ataques sofridos seriam uma "tentativa de imobilizar o procurador-geral da República para que ele não possa atuar como se deve, seja no caso que envolve o senador Demóstenes e todos os seus desdobramentos, seja preparando-se para o julgamento do mensalão, caso que, repito, classifiquei nas alegações finais, como talvez o mais grave atentado à democracia brasileira". 

Gurgel também disse que os mentores das críticas são, "se não réus, protetores de réus", além de pessoas que já foram alvos do Ministério Público e que agora querem retaliar.

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