De acordo com o edital de chamada publicada de hoje, estas são as escolas e/ou comunidades cujos alunos ainda aguardam transporte escolar para voltarem a estudar
Na tarde da última sexta-feira, por telefone, o titular da Secretaria Municipal de Educação, Clóvis Freire, anunciou que considerava esse problema resolvido e que todas as escolas rurais estariam com suas atividades iniciadas, nesta segunda-feira. Com mais esta promessa não cumprida, virou galhofa.
Para tentar resolver esse grave problema, a Prefeitura de Monte Alegre (PMMA) deseja licitar, amanhã, através de tomada pública, e contratar prestadores de serviço para 24 rotas restantes de transporte escolar, além de outras duas que não constavam dos editais anteriores. O edital foi publicado na manhã de hoje. Os envelopes com as propostas deverão ser apresentados, amanhã, para abertura. Mas o problema não tem resolução simples.
Estas rotas são “sobras” das tomadas públicas anteriores: elas foram rejeitadas pelos participantes porque são de percursos curtos e valores reduzidos. "Algumas dessas rotas são partes de rotas anteriores que foram divididas pela PMMA, sem qualquer justificativa razoável", afirmou um dos prestadores do serviço. "Exatamente por isso, não há interessados".
Outro detalhe: no edital de hoje, foram incluídas duas novas rotas, voltadas para atender alunos da zona urbana e das comunidades de Coqueiro e Bom Sucesso, próximas à cidade. Como não estavam nos editais anteriores, essa decisão da PMMA poderá ser objeto de questionamentos judiciais.
Na escola do Polo Limão, na rodovia PA-254, as aulas começaram "na marra", com o transporte escolar incompleto e muitos alunos sem poderem chegar à escola. Na marra também resolveram os alunos da comunidade de Cuçaru iniciar as aulas, mesmo sem transporte, cada um indo por conta própria das famílias.
Na escola-polo da Colônia Agrícola Nacional do Pará, as aulas começaram, mas a escola está sem água e os alunos não têm merenda. Sem merenda também estão as escolas do Jacarecapá, Curral Grande e Passagem, no região do Lago Grande, e essa é mais uma razão para não ter aula.
Na escola do Açu da Fazenda, faltam professores de 5º e 6º anos. Na escola de Jacarecapá, além da merenda, faltam os professores de Matemática, Religião, Arte e História.
Não são poucos os problemas, e os alunos são as principais vítimas desse descaso.
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