Ophir fez críticas ao empreendimento, ao defender
que as obras iniciais fossem paralisadas até cumprir "as condicionantes
para a execução do projeto"
Em 2011, Cavalcante fez críticas ao empreendimento, ao defender que as obras iniciais fossem paralisadas até cumprir "as condicionantes para a execução do projeto".
A audiência pública, com a presença de representantes de ONGs, Senado e Ministério Público, ocorreu na sede da ordem em Brasília, em 9 de abril. Quinze dias depois, o escritório de Ophir em Belém (PA) foi contratado pelo Consórcio Construtor Belo Monte, formado por nove empreiteiras, para ajuizar uma ação de declaração de ilegalidade de greve movida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Pesada no Estado do Pará.
Não há impedimento legal para a contratação. "[A contratação] é uma surpresa, não sabíamos. Eu fico chocada porque a OAB é uma instância em que a gente, de qualquer maneira, deposita uma confiança, uma esperança, por ter um papel na defesa da democracia, das leis", disse Antônia Melo, coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre, um grupo de ONGs da região de Altamira (PA).
Antônia disse que as entidades aguardam "há muito tempo" um posicionamento oficial da OAB sobre a obra. "Por parte da OAB nos sentimos assim sem defesa, porque passam por cima das leis, tudo está acontecendo ao arrepio das leis, e nem sequer a OAB se posiciona nesse sentido, 'olha, está errado'."
Para ler mais, http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1183520-consorcio-de-belo-monte-contrata-presidente-da-oab-que-criticou-usina.shtml
PS: Já emiti, aqui e em várias oportunidades, minha opinião favorável à construção da do AHE Belo Monte, cumpridas respeitadas as condicionantes impostas ao projeto. Mas não posso deixar de registrar que é, sim, uma enorme incoerência a atitude tomada pelo presidente nacional da OAB.
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