Vale tem lucro recorde de R$ 21,27 bilhões em 2008
A Vale obteve um lucro líquido recorde de R$ 21,279 bilhões em 2008, um aumento de 6,36% em relação a 2007, de R$ 20,006 bilhões. Foi o maior valor da história da empresa e o sexto ano consecutivo de crescimento sustentado. Apenas no quarto trimestre no ano passado, o lucro subiu 136%, chegando a R$ 10,44 bilhões, ante R$ 4,41 bilhões no mesmo período de 2007. Mas em relação ao terceiro trimestre do ano passado, houve uma redução de 16,0%.
Mesmo com a desaceleração da economia mundial a partir do terceiro trimestre do ano passado (as vendas de minério de ferro da empresa registraram queda de 37,7% no quarto trimestre), a Vale vendeu o maior volume de minério de ferro e pelotas da sua história em 2008. A mineradora negociou 253,6 milhões de toneladas métricas de minério de ferro e 41,6 milhões de toneladas métricas de pelotas.
OUTROS RECORDES
A mineradora brasileira teve vendas recordes em outros sete produtos no ano passado: níquel (276.000 toneladas métricas), cobre (320.000 toneladas métricas), alumina (4,2 milhões de toneladas métricas), cobalto (3.100 toneladas métricas), metais preciosos (2,4 milhões de onças troy), metais do grupo da platina (410.000 onças troy) e carvão (4,1 milhões de toneladas métricas). Em seu balanço, divulgado nesta quinta-feira (19), a Vale afirma que a 'excelente performance financeira se refletiu na obtenção de recordes de receita, lucro operacional, lucro líquido, geração de caixa, distribuição de dividendos e investimentos'.
APESAR DA CRISE, LUCROS
Apesar da crise, a Vale obteve no quarto trimestre um lucro líquido de R$ 10,449 bilhões, graças à sua capacidade de reação rápida frente às dificuldades. No balanço, a companhia afirma ter reagido de maneira 'bastante pró-ativa', com paralisação temporária de unidades operacionais de custo mais alto e a implantação de novas prioridades estratégicas.
(Fonte: rjfpinto@amazon.com.br )
MESMO COM LUCROS RECORDES, DEMISSÕES
Apesar dos lucros recordes e sucessivos, a Vale demitiu, ainda em dezembro do ano passado, diante dos primeiros efeitos da crise internacional, 1.300 funcionários. A empresa também deu férias coletivas para 5.500 empregados, até o final deste mês de fevereiro, enquanto 1.200 entraram em treinamento para assumir novas funções na empresa.
Em todas as crises anteriores do velho, trôpego e carcomido Capitalismo, as grandes vítimas eram sempre os trabalhadores. Desta vez, muitas empresas - agumas delas gigantescas e emblemáticas do sistema - também foram pro ralo e, com elas, zilhões de recursos públicos.
EMBRAER
Também no Brasil a crise mostra suas garras sangrentas: a Embraer, a terceira maior fabricante de aviões do mundo, demitiu 4.300 trabalhadores, ontem.
A marolinha do Lula vai virar tsumani? Bata três vezes na madeira mais próxima.
Um comentário:
Na realidade, essa crise internacional tem servido de escopo para muitos cortes de quadro funcional...
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