Representantes dos poderes públicos de Belém, Ananindeua e Marituba, além do governo do Estado, participaram da sessão, assim como líderes de entidades da sociedade civil. O evento foi presidido pelo vereador Toré Lima
Foi um amplo debate sobre os problemas referentes à coleta,
tratamento, reciclagem e destinação final do lixo da Região Metropolitana de
Belém.
Atendendo ao requerimento do vereador Toré Lima (PRB), a
Câmara Municipal de Belém (CMB) realizou, na tarde desta segunda-feira (13/03),
sessão especial para discutir soluções para a questão do lixo nos municípios de
Belém, Ananindeua e Marituba. A criação de um consórcio intermunicipal de
gestão, com participação e apoio do governo do Estado, e a implantação de
sistema de coleta seletiva do lixo da região metropolitana de Belém estão entre
as propostas apresentadas durante a sessão.
A insatisfação de quem mora nas redondezas do aterro
sanitário, com relação ao odor e à poluição ambiental, culminou com a
interdição da via de acesso à Central de Processamento e Tratamento de Resíduos
(CTPR), no município de Marituba, no inicio deste mês, que resultou no acúmulo
de lixo doméstico, hospitalar e industrial dos municípios por quase uma semana.
A ampliação da coleta seletiva de recicláveis e o consorciamento da gestão de
resíduos sólidos tiveram destaque nas discussões.
Ao fazer a abertura da sessão, o presidente da CMB, vereador
Mauro Freitas (PSDC), ressaltou que a Câmara vem acompanhando o problema do
aterro sanitário desde a legislatura anterior. O vereador pediu que o assunto
fosse tratado com responsabilidade durante a sessão, tanto no sentido de ajudar
a população de Marituba, quanto no de não prejudicar mais de dois milhões de
pessoas que são afetadas por qualquer interrupção no serviço de coleta de lixo.
Para o vereador Toré Lima (PRB), o momento é de buscar
soluções efetivas para os problemas apresentados, em especial quanto à
destinação do lixo. O vereador também destacou o não cumprimento de várias
etapas do contrato firmado pela empresa Revita, que opera o aterro de Marituba,
entre elas a triagem dos resíduos, o aproveitamento do chorume para adubo
orgânico e a captura e queima do metano, entre outros compromissos assumidos
pela empresa.
Chamada a participar da reunião, a empresa Revita não
compareceu.
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