Já o placar em relação a João Paulo Cunha está 4 a 2 a favor da condenação. Mais dois votos podem decidir o futuro do petista
Com 6 votos a 0, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nesta segunda-feira, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, o empresário Marcos Valério e mais seus dois ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz por desvios de dinheiro. Eles são os primeiros réus condenados na ação penal do mensalão.
Pizzolato foi condenado por corrupção passiva, peculato (desvio de recursos) e lavagem de dinheiro, enquanto o grupo de Valério pelos crimes de peculato e corrupção passiva.
O ex-diretor é acusado de desviar para Valério R$ 73 milhões do fundo Visanet, criado para promover a bandeira de cartões Visa e controlado pelo BB com outros bancos. Os repasses do Visanet são descritos pela acusação como a principal fonte do dinheiro do mensalão.
Em outro ponto da acusação acolhida pelos ministros foi de que, em 2004, Pizzolato recebeu de Valério um envelope com R$ 326 mil. Sua defesa diz que o ex-diretor do banco entregou o pacote para um emissário do PT sem analisar seu conteúdo. Lewandowski considerou suas explicações "totalmente inverossímeis".
Mas, até agora, o placar em relação a João Paulo Cunha está 4 a 2 a favor da condenação. Os ministros Joaquim Barbosa, Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen Lúcia votaram por culpar o petista e o grupo de Valério. O revisor Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli inocentaram o deputado e os outros três réus.
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