Na costa da Dinamarca, Samso, uma ilha que abriga pouco mais de 4 mil pessoas, produz 100% da energia que consome com fontes renováveis. E mais um pouco. O que sobra é repassado à rede pública, vendido no mercado de carbono e exportado para a parte continental por meio de cabos submarinos – que antes levavam petróleo e gás para abastecer os habitantes do local.
Tudo começou em 1997, quando a ilha ganhou um concurso do Ministério Dinamarquês de Ambiente e Energia. Mais tarde, o projeto recebeu financiamento e, com a dedicação e articulação dos moradores, foi possível construir 21 turbinas eólicas em terra e em alto mar.
Os moradores que investiram parte de suas terras para a instalação de turbinas eólicas hoje ganham dinheiro com o excedente. O lucro obtido com a geração de energia limpa (cerca de R$ 80 milhões por ano) é investido em obras sociais e o local tem um dos melhores índices de qualidade de vida do mundo.
PS: São muitos as ideias e iniciativas positivas pelo mundo afora, mas muitos ainda insistem em adotar as menos recomendadas.
Na Dinamarca, as ações positivas em favor do meio ambiente; na China, a nova revolução cultural, puxada pela educação de excelente qualidade; no Japão, a solidariedade e correta aplicação do dinheiro público, demonstradas na reconstrução de regiões do pais destruídas pela forte tsunami do ano passado; no Canadá, a excelência na gestão da saúde e da educação públicas, que gera índice elevadíssimo de qualidade de vida; na Finlândia, onde o índice de corrupção no poder público é o menor do mundo.
Já aqui no Brasil, seja em meio ambiente, em educação, em solidariedade e aplicação do dinheiro público; seja em qualidade de educação, saúde e qualidade de vida ou em percepção de corrupção, nossos índices são vergonhosos.
A título de exemplo, 260 usinas termelétricas em operação na Amazônia despejam na atmosfera, a cada ano, 6 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), o principal gás que causa o aquecimento global. O pulmão do mundo encontra-se intoxicado pela fumaceira, mas, ainda assim, vários movimentos lutam contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, que vai produzir 11,2 milhões de megawatts de energia limpa. O CO² gerados pelas termelétricas amazônicas equivale ao dobro das emissões produzidas no mesmo período pela frota de veículos da cidade de São Paulo, a maior do país.
A título de exemplo, 260 usinas termelétricas em operação na Amazônia despejam na atmosfera, a cada ano, 6 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), o principal gás que causa o aquecimento global. O pulmão do mundo encontra-se intoxicado pela fumaceira, mas, ainda assim, vários movimentos lutam contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, que vai produzir 11,2 milhões de megawatts de energia limpa. O CO² gerados pelas termelétricas amazônicas equivale ao dobro das emissões produzidas no mesmo período pela frota de veículos da cidade de São Paulo, a maior do país.
Mas o quadro já foi pior, é verdade, o que demonstra que podemos melhorar, e muito. Infelizmente, os mal exemplos dos governantes e outros políticos desestimulam os cidadãos a serem diferentes.
Apesar da forte descrença, há muita gente acreditando e fazendo diferente. E isso é muito bom!
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