Contradições: embora não descarte, em tese, que Dirceu foi "mentor da
trama", o revisor alegou falta de provas documentais para ligar o
ex-ministro aomensalão
Embora não descarte, em tese, que Dirceu foi "mentor da trama", o revisor alegou falta de provas documentais para ligar o ex-ministro ao esquema e responsabilizou o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, pelos repasses do valerioduto aos parlamentares nos primeiros anos do governo Lula. "Constato que não existe elemento suficente para condenar Dirceu por corrupção ativa", afirmou.
Mas ele foi questionado pelos ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello, que apontaram contradições no voto do revisor do mensalão, Ricardo Lewandowski, sobre a compra de apoio político nos primeiros anos do governo Lula (2003-2010).
Chefe da campanha que elegeu o ex-presidente Lula em 2002, Dirceu negociou, segundo a Procuradoria, acordos com os partidos políticos que apoiaram o novo governo e a criação de um esquema clandestino de financiamento que distribuiu recursos ao PT e a seus aliados para garantir apoio no Congresso.
Em sua defesa, Dirceu afirma que se desligou do PT quando assumiu a chefia da Casa Civil e não participou das ações do partido, que eram de responsabilidade de seus dirigentes. Ele diz ainda que nunca teve relações próximas com Marcos Valério e outros operadores do esquema e nega ter comprado votos no Congresso.
Para ler mais, http://www1.folha.uol.com.br/poder/1163875-revisor-do-mensalao-absolve-ex-ministro-jose-dirceu-de-corrupcao-ativa.shtml
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