A Amazon Watch, ONG norte-americana contrária à obra, diz que há 120 manifestantes no local
A Norte Energia, empresa responsável pelas obras e pela operação da Usina de Belo Monte, confirmou que índios e não índios ocupam, desde ontem, a área da ensecadeira (pequena barragem provisória), que fica na Ilha Marciana, próxima a uma das frentes da obra, em Pimental, no Pará. Por questões de segurança, as atividades foram paralisadas no local pelo Consórcio Constritor Belo Monte (CCBM).
Durante a ocupação, os manifestantes tomaram uma ambulância, um ônibus e os postos de vigilância, segundo a Norte Energia. Segundo a empresa, um motorista que trabalha para o CCBM foi ferido e alguns operários, mantidos reféns e liberados horas depois. Cerca de 80 pessoas participaram da ocupação, iniciada por volta das 19 horas dessa segunda-feira.
A empresa acrescenta que há, no local, vários participantes de movimentos sociais, e afirma que “a ação vem sendo anunciada no dia 7 de outubro em blogs e nas redes sociais”.
De acordo com a Amazon Watch, organização não governamental norte-americana contrária à obra, há 120 manifestantes no local. Entre eles, índios das etnias Xipaya, Kuruaia, Parakanã, Arara do Rio Iriri, Juruna, e Assurini.
Para ler mais, http://www.diarioonline.com.br/noticia-222354-norte-energia-confirma-paralisacao-de-belo-monte.html
PS: Uma pergunta que insiste em não calar: até quando aceitaremos, silentes, interferências de alienígenas norte-americanos na execução de obras de interesses nacionais?
Lá na terra do Tio Sam, uma ação dessas, afrontosamente ilegal e abusiva, levaria todos à prisão.
Não custa lembrar que a obra de Belo Monte, independentemente das contestações de ambientalistas, segue com a devida cobertura legal e autorização judicial. A obra foi autorizada sob diversas condicionantes. Se estas não estão sendo plenamente cumpridas e respeitadas, que a mesma Justiça que a autorizou seja acionada para paralisá-la.
Paralisá-la, simplesmente, com invasão e outros recursos ilegais é que não pode!
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