A Procuradoria da República no Pará instaurou
procedimento investigatório criminal para apurar o cometimento, pela Agropalma,
de “eventual crime contra o sistema financeiro em operações de crédito, para
obtenção de financiamentos a partir de documentação materialmente falsa,
referente aos títulos definitivos emitidos pelo Iterpa” (Imagem: Ver-O-Fato)
A Agropalma é acusada pelo Ministério Público do Pará de prática de grilagem de terras públicas e privadas, utilizando-se de documentos falsos e até de cartório “fantasma”. Em sua página na Internet, a Agropalma afirma possuir 107 mil hectares de terras nos municípios de Tailândia e Acará, 39 mil deles com plantios de palma.
A corregedora determinou o bloqueio administrativo de quatro matrículas imobiliárias - uma delas localizada em cima de antigos registros da empresa Denpasa, enquanto as outras três pertencentes ao médico Paulo Simões Rosado. Essas áreas possuem títulos que foram “legalizados” em apenas cinco meses dentro do Instituto de Terras do Pará (Iterpa), servindo como garantia para financiamento de dezenas de milhões de reais à Agropalma pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como comprovam as atas da própria empresa no processo que tramita no órgão público.
Para ler mais: http://www.ver-o-fato.com.br/2018/11/recurso-da-agropalma-quer-anular.html
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