"O meio ambiente vai muito além da agenda da
agricultura e, por isso, não fica claro como será dada a solução para as várias
demandas da área", afirmou Adriana Ramos, coordenadora de Política e
Direito do Instituto Sócio Ambiental (ISA)
Ambientalistas e pesquisadores criticaram o anúncio de fusão dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com o do Meio Ambientem (MMA), feito na terça-feira pela equipe de transição do presidente eleito, Jair Bolsonaro.
O pesquisador Paulo Amaral, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), reagiu com preocupação à volta do plano de unir as duas pastas. Para ele, há risco de retrocesso das políticas socioambientais no país.
“Caso essa posição seja mantida, a tendência é que a visão seja pensar na produção a qualquer custo. Durante a campanha, essa sinalização já se refletiu numa retomada do crescimento do desmatamento na Amazônia. É preciso abrir um diálogo com os produtores agrícolas para mostrar a importância de o Brasil manter sua agenda ambiental. Se ela for enfraquecida, a mensagem para o resto do mundo é muito ruim”, disse ele.
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