A operação Opus aconteceu durante quatro dias e alcançou resultados inéditos e números recordes. Com ela, "a disciplina foi imposta ao cárcere e se restabeleceu a autoridade do Estado”, afirmou Jarbas Vasconcelos
O balanço das ações de saúde e cidadania, em Marituba e Americano, indicam a realização de 1.224 atendimentos jurídicos, 3.506 atendimentos médicos, odontológicos e testes rápidos (HIV, Sífilis, Hepatite B e C), 531 cadastros biométricos e emissões de 200 carteiras de identidade, além de 48 reconhecimentos voluntários de paternidade. A Susipe elabora uma programação para levar esses mesmos serviços a todas as casas penais do Estado.
Nas varreduras realizadas nos pavilhões e celas de 19 unidades prisionais, no dia 14, foram apreendidos 88 telefones celulares, 134 armas brancas, uma arma de fogo calibre 22, uma algema, um videogame, 66 garrafas de bebidas alcoólicas, um colete balístico, dois rádios HT e drogas. A operação também identificou três túneis escavados, todos no Centro Regional de Recuperação Penitenciária III (CRPP III), em Santa Izabel, e um outro túnel em escavação, na unidade prisional de Breves, no Marajó. Um buraco também foi localizado no muro da Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel.
“A Operação Opus foi um sucesso. Prestamos assistência jurídica e à saúde a 50% dos internos dos complexos prisionais de Americano e de Marituba, ao mesmo tempo que iniciamos a inédita biometria dos presos”, afirmou Jarbas Vasconcelos, titular da Susipe. "Ao lado da assistência, fizemos a ocupação e varredura simultânea de 19 unidades prisionais, apreendendo substâncias ilícitas, armas e drogas e punindo de imediato os infratores, para que a disciplina seja imposta ao cárcere e restabelecida a autoridade do estado”, completou.
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